Charles W. Thurston08.09.17
O Brasil pode estar começando a livrar-se do calafrio econômico que permeou o País sob a tempestade de corrupção que culminou com a expulsão de seu último presidente, Dilma Roussef. O setor automotivo vem registrando aquecimento, mais em exportações do que em vendas internas, o que o leva à um leve aumento no desempenho industrial. No geral, a previsão é de que a economia cresça 1,3 por cento este ano sob a administração do presidente Michel Temer, em comparação a uma retração de 6,6 por cento no ano passado.
As estatísticas de janeiro a maio da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a associação nacional dos montadores, mostraram que na linha de montagem houve um salto de 23 por cento para 1,0 milhão de veículos, em comparação com os números do ano anterior.
Embora o grande motor nesse crescimento seja o mercado de exportação, o consumo interno também aumentou no período de cinco meses. O licenciamento de veículos aumentou 25 por cento para 196.000 veículos durante o período, em comparação com o ano anterior, a Anfavea informa.
As exportações tanto de veículos acabados quanto de peças estão em alta. A ZEN, empresa de peças com sede em Santa Catarina, está em busca de novos mercados na região do Oriente Médio / Norte da África. Quer aumentar suas exportações em 20 por cento nas vendas para Argélia, Marrocos, Egito e outros países da região.
Apesar do abatimento econômico do ano passado, o investimento estratégico em auto esteve em ascensão. Uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil indicou que, durante os primeiros sete meses de 2016, o investimento estrangeiro direto na indústria automotiva Brasileira aumentou 77 por cento, em comparação com o mesmo período no ano anterior. Entre os novos investimentos no setor automotivo, centralizado em São Paulo, a Volkswagen anunciou em novembro que iria investir US$2,18 bilhões no Brasil até 2020.
Os gastos de classe média podem fazer parte do aumento no consumo automóveis, e podem ser um bom sinal para um aumento, ainda este ano, na demanda do segmento de pintura arquitetônica. Em março, Fabrice Cambolive, CEO da Renault do Brasil, disse ao jornal Valor Econômico que acreditava em uma recuperação rápida para o mercado brasileiro. A Renault do Brasil está aumentando sua oferta de modelos no País para atender a demanda por veículos utilitários esportivos ou SUVs. Segundo Cambovile, é a categoria de maior crescimento no setor automobilístico brasileiro. De acordo com ele, de 2014 a 2016, a participação de mercado para SUVs cresceu de seis para 15 por cento. “Isso é algo que nunca vi em outro país”, disse Cambolive.
A produção industrial global no Brasil também está melhorando, mas menos acelerada. Dados divulgados em Junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agência de estatísticas do País, revelam que houve um aumento de 0,6 por cento em abril em comparação com os dados de março. Em uma base estado-a-estado, a agência também informou no estado de Santa Catarina a produção industrial de Abril aumentou 1,2 por cento em relação a março, enquanto na região de São Paulo caiu apenas 0,1 por cento em relação ao mês anterior.
Este aquecimento é uma boa notícia para os fornecedores de tintas, que aguardam a crise econômica há vários anos. A AkzoNobel investiu US$9 milhões em uma nova fábrica de produção de revestimentos de desempenho em Santo André, SP. A empresa está mudando e expandindo sua operação industrial e marítima de Niterói, Rio de Janeiro para o novo local. A instalação maior terá 50 por cento de capacidade de produção ampliada para a formulação de lotes grandes, diz a empresa. Um novo centro de distribuição também vai expandir a capacidade de envio em 50 por cento. E um aumento na automação vai melhorar o controle e a qualidade da produção.
As estatísticas de janeiro a maio da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a associação nacional dos montadores, mostraram que na linha de montagem houve um salto de 23 por cento para 1,0 milhão de veículos, em comparação com os números do ano anterior.
Embora o grande motor nesse crescimento seja o mercado de exportação, o consumo interno também aumentou no período de cinco meses. O licenciamento de veículos aumentou 25 por cento para 196.000 veículos durante o período, em comparação com o ano anterior, a Anfavea informa.
As exportações tanto de veículos acabados quanto de peças estão em alta. A ZEN, empresa de peças com sede em Santa Catarina, está em busca de novos mercados na região do Oriente Médio / Norte da África. Quer aumentar suas exportações em 20 por cento nas vendas para Argélia, Marrocos, Egito e outros países da região.
Apesar do abatimento econômico do ano passado, o investimento estratégico em auto esteve em ascensão. Uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil indicou que, durante os primeiros sete meses de 2016, o investimento estrangeiro direto na indústria automotiva Brasileira aumentou 77 por cento, em comparação com o mesmo período no ano anterior. Entre os novos investimentos no setor automotivo, centralizado em São Paulo, a Volkswagen anunciou em novembro que iria investir US$2,18 bilhões no Brasil até 2020.
Os gastos de classe média podem fazer parte do aumento no consumo automóveis, e podem ser um bom sinal para um aumento, ainda este ano, na demanda do segmento de pintura arquitetônica. Em março, Fabrice Cambolive, CEO da Renault do Brasil, disse ao jornal Valor Econômico que acreditava em uma recuperação rápida para o mercado brasileiro. A Renault do Brasil está aumentando sua oferta de modelos no País para atender a demanda por veículos utilitários esportivos ou SUVs. Segundo Cambovile, é a categoria de maior crescimento no setor automobilístico brasileiro. De acordo com ele, de 2014 a 2016, a participação de mercado para SUVs cresceu de seis para 15 por cento. “Isso é algo que nunca vi em outro país”, disse Cambolive.
A produção industrial global no Brasil também está melhorando, mas menos acelerada. Dados divulgados em Junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agência de estatísticas do País, revelam que houve um aumento de 0,6 por cento em abril em comparação com os dados de março. Em uma base estado-a-estado, a agência também informou no estado de Santa Catarina a produção industrial de Abril aumentou 1,2 por cento em relação a março, enquanto na região de São Paulo caiu apenas 0,1 por cento em relação ao mês anterior.
Este aquecimento é uma boa notícia para os fornecedores de tintas, que aguardam a crise econômica há vários anos. A AkzoNobel investiu US$9 milhões em uma nova fábrica de produção de revestimentos de desempenho em Santo André, SP. A empresa está mudando e expandindo sua operação industrial e marítima de Niterói, Rio de Janeiro para o novo local. A instalação maior terá 50 por cento de capacidade de produção ampliada para a formulação de lotes grandes, diz a empresa. Um novo centro de distribuição também vai expandir a capacidade de envio em 50 por cento. E um aumento na automação vai melhorar o controle e a qualidade da produção.